22/05/2004
Interview with Nuccorini from Futsal Portugal

Alessandro Nuccorini
Interview with Alessandro Nuccorini, Italian National team coach, from www.futsalportugal.com


(Portuguese and Italian text)

Courtesy: Filipa Agrely (filipaagrely@hotmail.com)



Futsalportugal introduction:

O FutsalPortugal, num das suas já habituais entrevistas de fundo, resolveu galgar fronteiras e foi entrevistar, nada mais nada menos, que o seleccionador campeão europeu: Alessandro Nuccorini.

As críticas que Zego efectuou ao futsal italiano, aqui no nosso site, forma o primeiro pretexto, mas quisemos ir mais longe e falámos também sobre a participação do Benfica na UEFA Cup (Nuccorini esteve presente no Pavilhão da Luz) e sobre a nossa selecção.

A entrevista tem muito conteúdo, mas não estávamos nada à espera que o seleccionador italiano desenterrasse o “fantasma” de Paços de Ferreira (apuramento para o Mundial 2000, da Guatemala), uma espinha que lhe continua bem atravessada na garganta. É que Nuccorini recusa-se a esquecer um episódio, segundo ele, revoltante, ainda para mais quando nunca recebeu por parte de ninguém ligado à nossa selecção o pedido de desculpas exigido

Interview - Portuguese Text

Em entrevista ao nosso site, Zego disse literalmente que o futsal italiano não existia. O que tem a dizer em sua defesa?

A democracia consente a cada homem poder ter e exprimir livremente a sua própria opinião sob qualquer argumento, mas não posso estar de acordo com quem se compromete com afirmações desse género. Todos temos uma maneira particular de ver as coisas, mas deve haver mais respeito pelas outras pessoas, sobretudo pelos colegas e por quem trabalha arduamente, esforçando-se por fazer crescer uma modalidade ainda jovem. Uma coisa é criticar, bem diferente é generalizar visando todo um sector.
De qualquer modo não creio que seja necessário responder, basta analisar números e resultados para se ter uma explicação completa.

As críticas de Zego têm no mínimo algum fundamento?

Todas as críticas têm um fundo de verdade. Esta modalidade desportiva está ainda numa fase de crescimento e manifesta alguns problemas, mesmo se diferente dos outros, em qualquer ponto do mundo e como todas as outras disciplinas. O importante é estarmos conscientes e combater duramente para melhorar, dias após dia.
Nunca ninguém negou que o futsal italiano deve crescer, mas dizer que não existe parece-me um pouco diferente. E depois cuspir no prato onde se comeu, onde se come e onde um dia se pode voltar a comer não é meu hábito nem do meu feitio. Ma cada um tem o seu carácter.

Preocupa-o o facto de na selecção italiana (squadra azurra) praticamente não haver jogadores nascidos em Itália?

Não, não propriamente.
Num mundo que evolui rapidamente para a globalização, não devemos perder-nos em discussões pertencentes a outra época e discriminatórias. Cada homem deve ver respeitado os próprios direitos e ter as mesmas oportunidades. Não creio que se possa impedir um cidadão de poder-se comportar livremente quando o faz no pleno respeito das regras e das normas vigentes. Mesmo assim se pretendem enveredar por um discurso ético, pessoalmente julgo muito mais oportuno não se dar importância à raça, cor ou lugar de nascimento, salvaguardando sempre e em todos os casos os direitos de cada indivíduo. Para mim alguns valores são irrevogáveis. Penso que cada homem seja digno de ser considerado uma entidade absoluta e tratado como todos os outros.

O que pode ser feito para inverter o panorama actual, uma vez que os clubes apostam muito pouco ou nada na formação?

Esse é outro problema e corresponde à realidade. Temos na verdade que cuidar melhor da formação dos jovens jogadores, deste ponto de vista estou perfeitamente de acordo. Mas é mais fácil remarcar o problema.
Em Itália a situação é complexa e não se consegue entrar no mundo da Escola. Que é a chave para uma efectiva explosão desta disciplina.
O Futebol não aceita de bom grado uma possível colaboração com o mundo do Futsal e não é simples proceder em tal matéria como seria correcto e como tanto desejamos.

Também é verdade que a Itália, a exemplo de outros países deu um grande salto qualitativo com o recrutamento de jogadores brasileiros. Esta medida visou essencialmente objectivos imediatos ou insere-se num projecto mais global?

A Itália, há poucos anos atrás, estava muito longe da realidade mais importante, assim foi escolhida a via mais rápida para se tornar numa super potência mundial.
Congratulo-me por utilizar jogadores de técnica excepcional que, depois de terem atingido resultados importantes no campo e de obterem assim outra proeminência, possam levar os rapazes mais jovens a apaixonarem-se por este desporto.
O ingresso de estrangeiros e o desenvolvimento do sector juvenil não tendem a excluir-se um ao outro ou a entrarem em conflito, pelo contrário devem crescer paralelamente e intersectar-se continuamente de tal modo que se alimentem reciprocamente.

A Itália venceu brilhantemente o último campeonato europeu, pensa que a equipa tem capacidade para assumir algum favoritismo, por exemplo, no próximo mundial, a realizar fora de portas?

Não, absolutamente. Para nós foi um resultado sensacional, mas agora já faz parte do passado.
Não posso fazer uma só manifestação a mudar valores consolidados num longo período. Foi fantástico vencer, mas a realidade configura-se ao longo dos anos, não podemos argumentar com um só feito, por mais memorável ou gloriosa: a Espanha e o Brasil permanecem certamente e indiscutivelmente acima de todos os outros.

A Itália já está no patamar do Brasil e da Espanha, ou a vitória no europeu foi um tento difícil de repetir?

A Itália faz simplesmente parte de um numeroso grupo de equipas que estão imediatamente atrás dessas duas maravilhosas realidades.
Penso que as diferenças a colmatar são agora consistentes, mesmo que provavelmente demorem mais tempo. Mas o motivo é facilmente explicável: é mais simples melhorar quando se está muito atrasado, que crescer posteriormente quando se atinge um nível excelente.

E Portugal, tem capacidade para chegar a um triunfo desse nível?

Portugal está com mérito nesse grupo da Itália, assim como a Argentina e a Ucrânia. Mesmo a República Checa, o Irão e o Paraguai têm qualidade para disputar um grande Mundial e também a Rússia (excluída desta resenha só pela incrível injustiça de consentirem apenas a participação de 5 equipas europeias), que na minha opinião faz parte deste contexto.

O que é que mais o atrai na selecção portuguesa?

Agrada-me muito a organização de jogo. Acho-a uma squadra verdadeiramente espectacular, ocupa bem os espaços e gere com qualidade a posse de bola. Na fase ofensiva é notório o recurso a jogadas preparadas nos treinos, mas também com espaço para as soluções individuais. Enquanto que na fase em que não está de posse de bola, a equipa aparece a pressionar bem a bola, sendo normalmente bem sucedida na pouca concessão de espaços ao adversário.

Quais os jogadores que mais admira e porquê?

Há tantos jogadores importantes que me agradam sobremaneira, mas considero que o mérito principal deve ser atribuído ao Orlando Duarte: acho-o um técnico extremamente preparado, um profundo conhecedor da matéria e um óptimo intérprete do seu papel.
Agora não posso esconder que ainda me sinto um pouco ofendido porque ninguém, nem mesmo ele, jamais me pediram realmente desculpa por aquele revoltante imbróglio de Paços de Ferreira, mas o meu juízo técnico não pode ter isso em questão. Foi verdadeiramente um momento feio para todos aqueles que estão habituados a trabalhar arduamente, mas desportivamente. Pergunto-te como se faz para evoluirmos, continuar a trabalhar, tem que haver confiança nas instituições. Ainda hoje fico estupefacto porque foi mais cómodo para todos fingir que nada aconteceu, mesmo sob pena da modalidade ter perdido credibilidade. De qualquer forma aquele episódio sórdido permitiu-me perceber que quando uma situação não nos diz directamente respeito, ficamos todos demasiado egoístas, não conseguindo raciocinar numa óptica completiva. Mas talvez seja o próprio mundo que faz com que sejamos assim, mas é um dos aspectos que me agrada menos.
Não posso jamais esquecer aquela desilusão, mas não sou vingativo e não desejo a ninguém provar a mesma sensação. Pelo contrário, a minha esperança é poder novamente encontrar Portugal numa ocasião importante. Será o momento certo para se manifestar bilateralmente uma grande lealdade, independentemente do resultado final.
O Desporto deve servir sempre para juntar e não para dividir. As desculpas não servem para remediar as situações, mas para percebermos que existem outras pessoas, como ele próprio, que não gostam de vencer com enganos e, sendo assim, me fariam sentir melhor. Toda esta questão não coloca em discussão a capacidade do Orlando, nem as potencialidades da selecção portuguesa.

Esteve presente na segunda fase do grupo B da UEFA FUTSAL CUP, em Lisboa. Ficou surpreendido com o êxito do Benfica?

Claro que não, o Benfica é uma squadra grandíssima e demonstrou-o ao perder a UEFA Cup apenas na diferença de golos. Não conseguiu a vitória final, mas o sucesso da 2ª mão é um resultado de grande prestígio e representa uma outra página importante na história desta modalidade.

E com o fracasso do Prato, campeão de Itália?

Estávamos perante um grupo muito equilibrado e não se pode dizer que o Prato chegou àquele apuramento nas melhores condições. É difícil ser um dos primeiros na Europa quando não se está na máxima força.

Andrea Bearzi é considerado um dos melhores jogadores italianos, isso não é suficiente para o convocar para a selecção?

Há tantos grandes jogadores, mas se jogam pouco os técnicos são obrigados a fazer uma avaliação que não se baseia simplesmente nas qualidades técnicas de um jogador.
Bearzi efectuou 65 partidas pela Nazionale, mas uma selecção é filha do tempo e de quem está em forma e neste momento não é fácil colocar em causa o equilíbrio conseguido.

Acompanha o futsal português?

Sim, também. Mas obviamente tenho um juízo mais definitivo sobre a vossa selecção, que sobre os clubes.

Qual a ideia que tem das equipas portuguesas que conhece?

Agrada-me a orientação de uma forma geral. Aquele desejo de conjugar a qualidade técnica típica dos brasileiros com a capacidade táctica expressa no estilo espanhol.
Pessoalmente, creio que tenderá para um misto destes dois aspectos e conseguindo um são equilíbrio, possa representar a fórmula justa para ter sucesso na procura do resultado, quanto poder exprimir uma espectacularidade absolutamente necessária para a promoção e desenvolvimento da modalidade.


Interview - Italian text

Parlando con il nostro sito, Zego ha detto letteralmente che il futsal italiano non esiste. Che cosa ha da dire in sua difesa?

La democrazia consente ad ogni uomo di poter avere ed esprimere liberamente la propria opinione su qualsiasi argomento, ma non posso essere d’accordo con chi si sbilancia in affermazioni del genere. Ognuno ha un personale modo di vedere le cose, ma bisognerebbe comunque avere più rispetto per le altre persone, soprattutto per i colleghi e per chi lavora duramente sforzandosi di far crescere una disciplina ancora giovane. Una cosa è criticare, tutt’altro è generalizzare schifando un intero settore. Comunque non credo sia necessario rispondere, basta analizzare numeri e risultati per avere una spiegazione esauriente.

Le critiche di Zego hanno alcun tipo di fondamento?

Tutte le critiche hanno un fondamento di verità. Questo sport è ancora in fase di crescita e così manifesta delle problematiche, anche se differenti fra loro, in qualsiasi altro posto del mondo e come tutte le altre disciplina. L’importante è esserne coscienti e combattere duramente per migliorare giorno dopo giorno. Nessuno ha mai negato che il futsal italiano debba crescere, ma da qui a dire che non esiste mi sembra ci sia un po’ di differenza. E poi sputare nel piatto dove si è mangiato, dove si mangia e dove forse un giorno si potrebbe nuovamente mangiare non è mio uso e costume. Ma ognuno ha il proprio carattere.

Le preoccupa il fatto che nella squadra azzurra quasi non ci siano giocatori nati in Italia?

No, non direi proprio. In un mondo che evolve molto rapidamente verso la globalizzazione non sembra più il caso di perdersi in discussioni appartenenti ad un’altra epoca e discriminanti. Ogni uomo deve veder rispettati i propri diritti ed avere pari opportunità. Credo non si possa impedire ad un cittadino di potersi comportare liberamente fin quando lo fa nel pieno rispetto delle regole e delle normative vigenti. Se poi proprio si vuole arrivare ad un discorso etico, personalmente ritengo molto più opportuno non dare importanza a razze, colori o luoghi di nascita, salvaguardando sempre e comunque i diritti di ogni singolo individuo. Per me alcuni valori sono inderogabili. Penso che ogni uomo sia degno di essere considerato un’entità assoluta e trattato come tutti gli altri.

Cosa si può fare per invertire l'attuale panorama, dal momento che le squadre investono poco sulla formazione?

Questo è un altro problema ed è corrispondente alla realtà. Bisognerebbe davvero prendersi maggiormente cura della formazione del giovane giocatore, da questo punto di vista sono perfettamente d’accordo. Ma è fin troppo facile rimarcarlo. In Italia la situazione è complessa e non si riesce ad entrare nel mondo della scuola. Quella sarà la chiave di volta per una effettiva esplosione di questa disciplina. Il calcio, inoltre, non accetta ancora di buon grado una possibile collaborazione con il mondo del calcio a 5 e non è semplice procedere in tal senso come sarebbe corretto e come tutto si augurano.

L'Italia, a somiglianza di altre nazioni, ha guadagnato molto con l'inserimento di giocatori brasiliani. Questa azione risponde a degli obiettivi immediati o ad una strategia di carattere globale?

L’Italia fino a pochi anni fa era molto lontana dalle realtà più importanti, così si è cercata la via più breve per avvicinarsi in maniera rapida alle super potenze mondiali. Ora mi auguro che l’utilizzo di giocatori con una tecnica eccezionale, dopo averci permesso di raggiungere importanti risultati sul campo e di ottenere un maggiore risalto, possa spingere i ragazzi più giovani ad appassionarsi a questo sport. L’ingresso degli oriundi e lo sviluppo del settore giovanile non devono tendere ad escludersi l’un l’altro o agire in conflitto, ma al contrario devono crescere parallelamente ed intersecarsi continuamente in modo tale da alimentarsi a vicenda.

L'Italia ha vinto brillantemente gli ultimi Europei. Questo risultato vi pone come favoriti anche per il Mondiale?

No, assolutamente. Per noi è stato un risultato sensazionale, ma oramai fa parte del passato. Non può essere una sola manifestazione a cambiare valori consolidatasi nel lungo periodo. E’ stato fantastico vincere, ma la realtà configuratasi nel corso degli anni non può essere messa in discussione da una sola, pur memorabile, impresa: la Spagna ed il Brasile rimangono certamente e indiscutibilmente al di sopra di tutte le altre.

Pensa che dalla vittoria europea si possa giungere alla conclusione che l’Italia sia ormai al livello della Spagna e del Brasile?

L’Italia fa semplicemente parte di un numeroso gruppo di squadre che si stanno attestando subito dietro queste due meravigliose realtà. Trovo che il gap da colmare sia ancora consistente, anche se probabilmente meno ampio di qualche tempo fa. Il motivo però è facilmente spiegabile: è più semplice migliorare quando ci si trova indietro piuttosto che crescere ulteriormente quando si raggiungono livelli eccellenti.

E il Portogallo, ha i mezzi per raggiungere quel livello?

Il Portogallo è nello stesso gruppo di merito dell’Italia, così come l’Argentina el’Ucraina. Anche Repubblica Ceca, Iran e Paraguay hanno le qualità per disputare un grande Mondiale e perfino la Russia, esclusa dalla rassegna iridata solo dall’incredibile ingiustizia di consentire la partecipazione ad appena 5 squadre europee, secondo me fa parte di quel contesto.

Che cosa le piace di più nella squadra Portoghese?

Mi piace molto l’organizzazione di gioco. La trovo una squadra veramente spettacolare, in grado di occupare al meglio gli spazi e di gestire con qualità il possesso di palla. Nella fase offensiva è apprezzabile il ricorso a giocate preparate in allenamento, ma c’è posto anche per le soluzioni individuali, mentre nella fase di non possesso la squadra riesce a pressare bene il pallone, riuscendo comunque a concedere pochi spazi agli avversari.

Quali sono i giocatori che più ammira e perchè?

Ci sono tanti giocatori importanti che mi piacciono molto, ma ritengo che i meriti principali possano essere attribuibili a Orlando Duarte. Io lo trovo un tecnico estremamente preparato, un profondo conoscitore della materia ed un ottimo interprete del ruolo. Certo non posso nascondere di essere ancora un po’ offeso perché nessuno, neanche lui, mi ha mai chiesto scusa veramente dopo quello schifoso imbroglio di Paços de Ferreira, ma il mio giudizio tecnico non può tener conto di questo. Quello è stato veramente un brutto momento per tutti coloro che sono soliti lavorare duramente, ma sportivamente. Ti domandi come si faccia ad andare avanti, a continuare nel lavoro, ad avere ancora fiducia nelle istituzioni. Ancora oggi mi stupisco sul perché fu così comodo per tutti fare finta di niente a costo di vedere l’intera disciplina perdere di credibilità. Comunque quella squallida vicenda mi ha permesso di capire che quando una situazione non ci riguarda da vicino finiamo tutti con l’essere un po’ troppo egoisti, non riuscendo a ragionare in un’ottica complessiva. Ma forse è proprio il mondo ad andare avanti così, anche se è uno degli aspetti che mi piace di meno. Non potrò mai dimenticare quella delusione, ma non sono un vendicativo e non auguro a nessuno di poter provare le stesse sensazioni. Al contrario la mia speranza è di poter nuovamente incontrare il Portogallo in un’occasione importante. Sarebbe l’evento giusto per manifestare bilateralmente una grande lealtà, indipendentemente dal risultato finale. Lo sport deve comunque tendere ad accomunare e non a dividere. Le scuse non sarebbero servite a rimettere a posto la situazione, ma già capire che esistono altre persone, come il sottoscritto, che non amano vincere con l’inganno mi avrebbe fatto stare meglio. Tutto questo però non mette in discussione le capacità di Orlando, né le potenzialità della selezione.

Lei era presente alla seconda fase del gruppo B della UEFA FUTSAL CUP, a Lisbona. È rimasto sorpreso dalla vittoria del Benfica?

Certamente no, il Benfica è una grandissima squadra e lo ha dimostrato perdendo la Coppa solo per differenza reti. Non sarà servito alla vittoria finale, ma il successo nella finale di ritorno è stato un risultato di grande prestigio e rappresenta un’altra pagina importante nella storia di questo sport.

E dalla sconfitta del Prato?

Era un girone estremamente equilibrato ed il Prato non si può proprio dire che sia arrivato a quell’appuntamento nelle condizioni migliori. E’ difficile primeggiare in Europa quando non si è al meglio delle forze.

Andrea Bearzi è considerato uno dei migliori giocatori italiani. Questo non porta ad una convocazione in nazionale?

I giocatori bravi sono tanti, ma si gioca in pochi ed i tecnici sono obbligati a fare valutazioni che non si basano semplicemente sulle qualità tecniche di un giocatore. Bearzi ha giocato ben 65 partite in Nazionale, ma ogni selezione è figlia del tempo in cui prende forma ed in questo momento non è facile rimettere in discussione gli equilibri raggiunti.

Segue il futsal portoghese?

Si anche se ovviamente ho un giudizio più definito sulla Nazionale piuttosto che sulle squadre di club.

Che idea ha delle nostre squadre?

Mi piace l’orientamento di carattere generale. Quel desiderio di coniugare le qualità tecniche di stampo brasiliano e le capacità tattiche espresse dallo stile spagnolo.
Personalmente credo che tendere verso un mix fra questi due aspetti e raggiungere sacrosanti equilibri in tal senso, possa rappresentare la formula giusta per riuscire a soddisfare tanto la ricerca del risultato, quanto il poter esprimere una spettacolarità assolutamente necessaria per la promozione e lo sviluppo della disciplina.



 


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