16/08/2007
Article by FIFA's member Álvaro Melo Filho

CBFS
Note by CBFS


English Text

Follow an article wrote by Fifa's Futsal Committee Member, CBFS' vice-president and lawyer, Álvaro Melo Filho, about Olympic Futsal

Olympic Futsal: between rhetoric and reality

Álvaro Melo Filho

Professor in Sports law. Member from FIFA, International Sport Law Association, Ministry of Sport and IBDD Sporting Juridical Studies Commission. General Vice President of Confederação Brasileira de Futsal. ONU Consultant in Sports Law. 40 juridical books Author, 23 in Sports Law.

The inclusion and success reached by Futsal in PAN AMERICAN GAMES 2007, Rio, made to ascend, with all effort, the debates around its inclusion in the Olympic Games program.

Since 1988, as CBFS President, we had prepared the Futsal path and concreted the Futsal transfer from old FIFUSA to the protecting mantle of FIFA, seeking to turn it an Olympic modality, which always was one of our main objectives.

To be based on the art. 51 from Olympic Laws, the Futsal, undoubtedly, is already classified as Olympic Sport. In fact, it marks the related dictate "the sports governed by the following International Federations are considered Olympic sports", and FIFA (Soccer and Futsal leader) is one of the entities observed in the exhausting relationship from art. 51.

Evidently, Futsal is an Olympic Sport in the Olympic Laws perfect composition, it still have to be, however, included in the Olympic Games program. And to such admission to be happens is imposed to it, to satisfy some established criteria in the Olympic Laws art. 52, to know:

a) Global Inclusion - to be practiced thoroughly in a minimum of 75 countries and four continents by men and in a minimum of 40 countries and three continents for women;

b) Antidoping - to adopt and to apply the Antidoping World Code;

c) Period - to be admitted at least 7 years before the accomplishment of the Olympic Games.

Futsal is dispersed around 5 continents and 128 countries, and FIFA had accomplished world Chqampioship in 1989 (Holland), 1992 (Hong-Kong), 1996 (Spain), 2000 (Guatemala) and 2004 (Taiwan) assisting, to the COI quantitative technical criteria. And more, FIFA had adopted, formal and materially, the Antidoping World Code.

The seven years minimum period indicates that the Futsal inclusion on the Olympic program will only be able to happen in the 2016 Olympic Games, not remaining time to the modality to be accepted in Peking (2008), even in London (2012).
To Peking (2008) 28 sport modalities are defined, while in London (2012) there will be 26 modalities, with Baseball and Softbol exclusion. In the International Olympic Committee recent General Assembly (n. 119), accomplished in July 2007, in Guatemala, was approved unanimously that in the 2016 Olympic Games, there will be the same 26 sports, already defined to the 2012 Olympic Games, in London.

They decided, that the Olympic Games will have, starting from 2020 a fixed program composed by 25 sports, to which, will be able to be added other three in temporary nature. In addition, the COI to inhibit the Olympic Games magnificence, wants to reduce the costs and to improve the television audience establishing a maximum limit of 10.500 athletes, turning tighter the new modalities entrance.

Informed by the technical demands and numeric limitations, the inclusion of a new modality in the Olympic program demands the approval of a simple majority (were 2/3) from the COI General Assembly composed by 141 members, which 15 International Federations representatives, 15 National Olympic Committees representatives, 15 athletes and 96 chosen members.

From another part, is necessary "to implode" some prejudices and rhetorical paradigms. For instance, to say that Futsal cannot be Olympic Sport because it didn't accomplished Female World Championship is to ignore the medium intelligence, because the boxing (Olympic sport) is just disputed by men, as well as artistic gymnastics and synchronized swimming are both women's private Olympic modalities.

Besides, we cannot forget that, if there are voley indoor and beach voley, if there are swimming and synchronized swimming, if there are gymnastics on the rhythmic, trampoline and artitic categories, if there are cycling (road, mountain bike and track), why cannot exist Soccer and Futsal (this an evident variant or Soccer gender species).
The resistance to Futsal entrance in the Olympic program, elapses from several factors and also pass unnoticed to most people, following:

a) There is a wait list of sports that want to integrate the Olympic program, as golf, surf, rugby, karate, chess and others;

b) There is a fear from some modalities, of losing the "race" to become an Olympic Sport to Futsal, in other words the “Soccer Indoor” with all attractions and popularity;

c) The FUTSAL integration to the Olympic Program cannot be binked to the technical and political subjects related to Soccer.

In this situation, competence escapes from CBFS, CBF, COB and, to state federations and isolated entities as well, to do campaigns to help Fitsal become an Olympic Sport. This is a legitimate and private FIFA’s task (that is already in current move), as a COI affiliated member. Eventual and parallel inconsistent actions only, certainly lead it to a “worsening contribution” and increasing COI resistance.

It is public and obvious that Futsal – type or subject from soccer Kind, is an Olympic sport that executes and satisfies to all Olympic Laws requirements to integrate the Olympic program.

For that reason, between the rhetoric and the dreamed Olympic Futsal reality, without any emotional or subjective evaluations, and, in the possibilities limits, we should not forget about the Tarphon warning: “You are not forced to conclude the work, but either you are free to give up of it."



Portuguese Text

Segue um artigo escrito pelo membro do comité de futsal da Fifa, vice-presidente da CBFS e advogado, Álvaro Melo Filho sobre o Futsal Olímpico

Futsal Olímpico: entre a retórica e a realidade

Álvaro Melo Filho

Professor com Livre-Docência em Direito Desportivo.

Membro da FIFA, da International Sport Law Association, da Comissão de Estudos Jurídicos Esportivos do Ministério de Esporte e do IBDD. Vice- Presidente Geral da Confederação Brasileira de Futsal. Consultor da ONU na área de Direito Desportivo. Autor de 40 livros jurídicos, sendo 23 na área do Direito Desportivo.


A inclusão e sucesso alcançados pelo Futsal no PAN 2007, no Rio, fizeram reascender, com toda força, os debates em derredor da sua inclusão no programa dos Jogos Olímpicos.
Desde 1988, enquanto Presidente da CBFS, pavimentamos o caminho e
concretizamos a transferência do Futsal da antiga FIFUSA para o manto protetor da FIFA, visando a olimpização da modalidade que sempre foi um dos nossos principais objetivos.
À luz do art. 51 da Carta Olímpica, o Futsal, induvidosamente, categoriza-se como desporto olímpico. Com efeito, assinala o ditame referido que “os desportos regidos pelas seguintes Federações Internacionais se consideram desportos olímpicos”, e a FIFA (dirigente do Futebol e do Futsal) é um dos entes contemplados na relação exaustiva do art. 51.
Sendo de evidência que o Futsal é desporto olímpico na dicção cristalina da Carta Olímpica, falta-lhe, contudo, ser incluído no programa dos Jogos Olímpicos. E para que tal admissão ocorra impõe-se que satisfaça alguns critérios estabelecidos no art. 52 da Carta Olímpica, a saber:

a) Abrangência global - ser praticado amplamente em um mínimo de 75 países e quatro continentes por homens e em um mínimo de 40 países e três continentes por mulheres;
b) Antidoping - adotar e aplicar o Código Mundial Antidoping;
c) Prazo - ser admitido pelo menos 7 anos antes da realização dos Jogos Olímpicos.
O Futsal está espraiado por 5 continentes e 128 países, tendo a FIFA realizado mundiais em 1989 (Holanda), 1992 (Hong-Kong), 1996 (Espanha), 2000 (Guatemala) e 2004 (Taiwan) atendendo, nesse passo, aos critérios técnicos quantitativos do COI. E mais: a FIFA adota, formal e materialmente, o Código Mundial Antidoping.
Já o prazo mínimo de sete anos indica que a inserção do Futsal no programa olímpico só poderá ocorrer nos Jogos Olímpicos a serem realizados em 2016, não restando tempo hábil para que a aceitação da modalidade na Pequim (2008), nem em Londres (2012).
Reponte-se que para Pequim (2008) estão previstas 28 modalidades desportivas, enquanto em Londres (2012) serão 26 modalidades com a exclusão do Beisebol e do Softbol. Na recente Assembléia Geral n. 119 do Comitê Olímpico Internacional, realizada em julho de 2007, na Guatemala, foi aprovado por unanimidade que para as Olimpíadas de 2016 permanecerão os mesmos 26 desportos já definidos para os
Jogos Olímpicos de 2012, em Londres. Decidiu-se, ainda, que os Jogos Olímpicos terão a partir de 2020 um programa fixo composto por 25 desportos, aos quais poderão ser acrescentados até outros três em caráter provisório. Acresça-se que o COI para inibir o gigantismo dos Jogos Olímpicos, reduzir custos e melhorar a audiência televisiva estabeleceu um limite máximo de 10.500 atletas por evento,
tornando mais apertada a porta de entrada de novas modalidades.
A par das exigências técnicas e limitações numéricas, a inclusão de uma nova modalidade no programa olímpico exige a aprovação por maioria simples (antes eram 2/3) da Assembléia Geral do COI composta por 141 membros, sendo 15 representantes de Federações Internacionais, 15 representantes de Comitês Olímpicos Nacionais, 15 atletas e mais 96 integrantes escolhidos.
De outra parte cumpre “implodir” alguns preconceitos e paradigmas retóricos. Por exemplo, dizer que o Futsal não pode ser olímpico porque não realizou mundiais femininos é fazer tabula rasa da inteligência mediana, pois o boxe (desporto olímpico) é disputado tão apenas por homens, assim como ginástica artística e o
nado sincronizado são modalidades olímpicas privativas de mulheres.
Demais disso, não se pode esquecer que, se há voley e voley de praia, se há a natação e o nado sincronizado, se há a ginástica nas tipologias rítmica, de trampolim e artística e se há o ciclismo nas vertentes (de estrada, de montanha e de pista), por que não pode haver Futebol e Futsal (este uma evidente variante ou espécie do
gênero Futebol).
A resistência ao ingresso do Futsal no programa olímpico decorre em verdade de fatores que passam despercebidos da maioria, como:

a) Existe uma lista de espera de desportos que postulam integrar o programa olímpico, onde se destacam, golf, surf, rugby, caratê, xadrez e outros;
b) Há receio de algumas dessas modalidades de perder a “corrida” para
transformar-se em olímpica para o Futsal, a rigor o “futebol de quadra” com todos os seus atrativos e popularidade;
c) A integração do FUTSAL ao programa olímpico não pode estar vinculada às questões técnicas-políticas ligadas ao futebol.
Diante deste quadro refoge competência à CBFS e ao COB e, menos ainda, a federações estaduais e entes isolados, fazer campanhas com vistas a tornar o Futsal olímpico. Essa é uma tarefa legítima e privativa da FIFA (que já está em curso), como membro filiado ao COI. Eventuais ações paralelas, desarticuladas e inconsistentes certamente conduzirão a uma “contribuição de pioria” e para o
aumento de resistência do COI.
É público e notório que o Futsal, espécie ou disciplina do gênero futebol já implementa e satisfaz a todos os requisitos fixados na Carta Olímpica para integrar o programa olímpico.
Por isso mesmo, entre a retórica e a realidade de um sonhado Futsal olímpico, sem avaliações emocionais ou subjetivas, e, nos limites das possibilidades, não se deve esquecer da advertência de Tarphon: “Não sois obrigados a concluir a obra, mas tampouco estais livres para desistir dela”.



Spanish Text

Futsal Olímpico: entre la retórica y la realidad

Álvaro Melo Filho


Profesor con Libre-Docencia en Derecho Deportivo. Miembro de la FIFA, de la International Sport Law Association, de la Comisión de Estudios Jurídicos Deportivos del Ministerio de Deporte y del IBDD. Vicepresidente General de la Confederação Brasileira de Futsal. Consultor de la ONU en el área de Derecho Deportivo. Autor de 40 libros jurídicos, siendo 23 en el área del Derecho Deportivo.


La inclusión y éxito alcanzados por el Futsal en el PAN 2007, Rio, hicieron ascender nuevamente, con toda fuerza, los debates alrededor de su inclusión en el programa de los Juegos Olímpicos.

Desde 1988, mientras Presidente de la CBFS, pavimentamos el camino y concretizamos la transferencia del Futsal de la antigua FIFUSA para el manto protector de la FIFA, visando hacer el Futsal una modalidad olimpica que siempre fue uno de los principales objetivos.

Sob la luz del art. 51 de la Carta Olímpica el Futsal, indudablemente, ya se categoriza como deporte olímpico. Con efecto, señala el dictamen referido que “los deportes regidos por las siguientes Federaciones Internacionales se consideran deportes olímpicos”, y la FIFA (dirigente del Fútbol y Futsal) es uno de los entes contemplados en la relación exhaustiva del art. 51.

A buen seguro que el Futsal es deporte olímpico, en la dicción cristalina de la Carta Olímpica, le falta, pero, ser incluido en el programa de los Juegos Olímpicos. Y para que tal admisión ocurra se impone que satisfaga algunos criterios establecidos en el art. 52 de la Carta Olímpica, a saber:

a) Alcance global - ser practicado ampliamente en un mínimo de 75 países y cuatro continentes por hombres y en un mínimo de 40 países y tres continentes por mujeres;

b) Antidoping - adoptar y aplicar el Código Mundial Antidoping;

c) Plazo - ser admitido por lo menos 7 años antes de la realización de los Juegos Olímpicos.
El Futsal está distribuido por 5 continentes y 128 países, teniendo la FIFA realizado mundiales en 1989 (Holanda), 1992 (Hong-Kong), 1996 (España), 2000 (Guatemala) y 2004 (Taiwan) atendiendo, en ese paso, a los criterios técnicos cuantitativos del COI. Y más: la FIFA adopta, formal y materialmente, el Código Mundial Antidoping.

Ya el plazo mínimo de siete años indica que la inserción del Futsal en el programa olímpico sólo podrá ocurrir en los Juegos Olímpicos a ser realizados en 2016, no restando tiempo hábil para que la aceptación de la modalidad en Pekín (2008), ni en Londres (2012).

Se reponta que para Pekín (2008) están previstas 28 modalidades deportivas, mientras en Londres (2012) serán 26 modalidades con la exclusión del Béisbol y del Softbol. En la reciente Asamblea General n. 119 del Comité Olímpico Internacional, realizada en julio de 2007, en Guatemala, fue aprobado por unanimidad que para las Olimpiadas de 2016, permanecerán los mismos 26 deportes ya definidos para los Juegos Olímpicos de 2012, en Londres. Se decidió, aún, que los Juegos Olímpicos tendrán a partir de 2020 un programa fijo compuesto por 25 deportes, a los cuales podrán ser añadidos hasta otros tres en carácter provisional. Se añade que el COI para inhibir el gigantismo de los Juegos Olímpicos, reducir los costes y mejorar la audiencia televisiva, estableció un límite máximo de 10.500 atletas, haciendo más apretada la puerta de entrada de nuevas modalidades.

Conociendo las exigencias técnicas y limitaciones numéricas, la inclusión de una nueva modalidad en el programa olímpico exige la aprobación por mayoría simple (antes eran 2/3) de la Asamblea General del COI compuesta por 141 miembros, siendo 15 representantes de Federaciones Internacionales, 15 representantes de Comités Olímpicos Nacionales, 15 atletas y 96 integrantes escogidos.

De otra parte cumple “destruir” algunos prejuicios y paradigmas retóricos. Por ejemplo, decir que el Futsal no puede ser olímpico porque no realizó mundiales femeninos es hacer tabula rasa de la inteligencia mediana, pues el boxeo (deporte olímpico) es disputado tan sólo por hombres, así como la gimnasia artística y lo nado sincronizado son modalidades olímpicas exclusivas de mujeres.

Además de eso, no se puede olvidar que, se hay voley y voley de playa, se hay la natación y lo nado sincronizado, se hay la gimnasia en las tipologías rítmica, de trampolín y artística y se hay el ciclismo en las vertientes (de estrada, de montaña y de pista), por qué no puede haber Fútbol y Futsal (este una evidente variante o especie del género Fútbol).
La resistencia al ingreso del Futsal en el programa olímpico transcurre de factores que pasan sin ser notados por la mayoría, así destacados:

a) Existe una lista de espera deportes que postulan integrar el programa olímpico, donde se destacan, golf, surf, rugby, caratê, xadrez con soporte financiero y lobby que, a la evidencia, superan el Futsal;

b) Hay recelo de algunas de esas modalidades de perder a “carrera” para transformase en olimpico para el Futsal, o sea lo “fútbol de cancha” con todos sus atractivos y popularidad;

c) La integración del Futsal al programa olímpico no puede estar vinculada a la cuestiones técnicas-política conectadas al fútbol.

Delante de este cuadro, sale de la incumbencia de la CBFS, CBF, del COB y menos aún, de las federaciones de los estados y entes aislados, hacer campañas con vistas a hacer el Futsal olímpico. Esa es una tarea legítima y exclusiva de la FIFA (que ya está en curso(, como miembro afiliado al COI. Eventuales acciones paralelas, desarticuladas y inconsistentes ciertamente conducirán a una “contribución de empeora” y aumento de resistencia del COI.

Es público y notorio que el Futsal, especie o disciplina del género fútbol es un deporte olímpico ya implementa y satisface a todos los requisitos fijados en la Carta Olímpica para integrar el programa olímpico. Por eso aún, entre la retórica y la realidad de un soñado Futsal Olímpico, sin evaluaciones emocionales o subjetivas, y, en los límites de las posibilidades, no se debe olvidar de la advertencia de Tarphon: “ No sois obligados a concluir la obra, pero tampoco estáis libres para deisitir de ella”


Assessoria de Imprensa da Confederação Brasileira de Futsal
CBFS' Press Office


Posted by Luca Ranocchiari --> luca.ranocchiari@futsalplanet.com


 


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